Pela 1ª vez, Muhammad é o nome de bebê mais comum para meninos no Reino Unido
- 06/12/2024
Na última quinta-feira (5), novos dados do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) revelaram que Muhammad se tornou o nome de bebê mais comum para meninos no Reino Unido pela primeira vez, com mais de 4.600 crianças registradas.
De origem árabe, o nome ultrapassou Noah, que é um nome de origem hebraica. Em 2023, 4.661 Muhammads nasceram na Inglaterra e no País de Gales.
Conforme o ONS, o nome já havia sido o segundo mais popular em 2022, com 4.177 bebês registrados. Muhammad já figurava entre os 10 mais populares para meninos desde 2016.
A variação, Mohammed, também apareceu no top 50 de 2023. Outras grafias também foram encontradas na lista dos 100 nomes mais populares na Inglaterra e no País de Gales.
Há uma variação regional na predominância dos registros de Muhammads. O nome aparece como primeiro em Manchester e em municípios ao norte da cidade, e também em partes de Londres e em municípios a oeste e noroeste da capital britânica.
Contudo, em três regiões da Inglaterra o nome não aparece entre os top 10.
Aumento do islamismo
O resultado da pesquisa aponta para o aumento do islamismo no Reino Unido, onde segundo a política britânica Suella Braverman, “a liberdade de expressão e os valores britânicos estão sendo diluídos”.
Braverman, que serviu no cargo de Secretária de Estado para Assuntos Internos, afirmou: ‘Querem impor a sharia’.
“A Sharia [conjunto de leis islâmicas], a multidão muçulmana e os antissemitas estão dominando as comunidades. Os islamistas estão intimidando a Grã-Bretanha até a submissão”, acrescentou.
Após as declarações, Braverman foi perseguida entre outros políticos que enxergaram que o islamismo já tinha ocupado espaço demais no país.
Em um artigo de David Robertson, no Christian Today, ele explicou: “Islamismo se define como ‘uma ideologia política que busca fazer cumprir os preceitos e normas islâmicas’ como regras geralmente aplicáveis para a conduta das pessoas. Os adeptos, ou seja, os muçulmanos, buscam um Estado baseado em valores e leis islâmicas (sharia) e rejeitam os princípios orientadores ocidentais, como a liberdade de opinião, de imprensa, artística e religiosa”.
“Conheci muçulmanos no Reino Unido que vieram para este país precisamente porque queriam escapar dos regimes islâmicos”, acrescentou.
‘Islamofobia’
O autor também conta que os islâmicos deveriam compreender que a Grã-Bretanha é um país construído sobre princípios cristãos, que incluem suas próprias liberdades: “Se não queremos viver sob a Sharia, deveríamos ser livres para dizer isso a eles e não silenciados pelos gritos da islamofobia”.
Mas, segundo Robertson, parece tarde demais: “O ponto chave é que a ameaça islâmica aos deputados foi tão grande que os nossos procedimentos parlamentares tiveram de ser alterados”.
Ele explica que até mesmo empresas de segurança privadas foram mobilizadas para proteger deputados após o ataque do Hamas a Israel: “E essa mobilização não é para protegê-los de extremistas judeus”.
O movimento islâmico, segundo o autor, já matou muitas pessoas através de ataques, mas a sociedade se recusa a levar a sério a ameaça do islamismo. Parece que as pessoas já estão com medo de serem condenadas por blasfêmia.
‘O Islamismo é um perigo real’
Entre vários casos, Robertson mencionou que algumas pessoas cristãs foram encorajadas a vender suas casas porque a região onde viviam havia se tornado muçulmana.
Além disso, em algumas situações, havia uma unidade especial na polícia para proteger os muçulmanos que se converteram: “Penso no motivo pelo qual não processamos aqueles que nos ameaçam, abusam e prejudicam em nome de sua religião. Será que as autoridades já perderam o controle?”.
“A situação é clara. O Islamismo é um perigo real na Grã-Bretanha e é o perigo número 1 em termos de coesão social, terrorismo e liberdade religiosa e política”, resumiu Robertson ao lamentar o silêncio da Igreja na Inglaterra.
“Se a Igreja não defender a liberdade e a democracia neste país cristão, quem o fará? Os políticos? A mídia? Deveríamos falar agora enquanto ainda podemos. Se não, os islâmicos vão conseguir o que querem, ou seja, uma nova lei sobre crimes de ódio e qualquer crítica ao islã ou quaquer muçulmano será considerada islamofóbica ou racista”, concluiu.